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Acredito que foi uma das coisas que mais me marcou do filme Up in the air, apesar de ser um filme cheio das reflexões, “viajar é viver”, não pôde ter ficado mais na minha cabeça. Sei que parece um assunto batido, mas do clichê vamos e voltamos, citamos e os repudiamos, talvez porque ele sempre traz alguma verdade. Já dizia alguém x, As 4 melhores coisas da vida são viajar e comer (será que alguém discorda?)Viajar é mais que ir e vir, fazer malas, gastar economias, ficar perdida, não entender direito a língua e fazer coisas que não devia. Viajar é descobrir, conhecer, ir além. Falo isso, porque mais do que nunca posso ver que, com 22, nós não seríamos as mesmas sem as nossas experiências, seja viajando para Europa, America Latina ou mesmo pro Pará (quase outro mundo eu diria).
Viajar mais do tudo é agir, pensar em agir, agir sem pensar. É ficar fora de si, para encontrar a si mesmo. Nada melhor que ser transportado para outra dimensão e dar de cara com milhões de coisas que não conhece, para ver se reconhece um pouco do que é mesmo você.
Como quando alguém diz que você está “viajando”, não literalmente, é o mesmo que dizer que está louco, ou sem sentido ou noção, mas na verdade você está explorando o desconhecido, até que algo se relacione com a realidade, ou seja, viajar é imaginar.
Uma das idéias do filme é, que a bagagem numa viagem pode ser determinante. O que você leva com você, quanto pesa a sua vida, o que você é capaz de carregar e o que é mais do que você pode suportar. Logo, viajar ajuda a pensar na suas prioridades, seus objetivos e tudo que é desnecessário no mundo.
E como todas idas e vindas (ops, esse é outro filme), algo fica. E o que deixamos para trás pode ser nosso rastro, pelo qual saberemos o caminho de volta para casa. Pensar que tem tanta gente que prefere o rastro da discórdia que da afinidade e compaixão, seria o bastante para nos perder. O melhor é quando nos damos conta, que quanto mais deixamos de nós, maiores ficamos.
Sinto-me feliz em perceber o tanto de gente que tenho para sentir saudades, conversar no skype, comprar lembrancinhas baratas e ver as fotos que postar no Orkut. Mesmo que o limbo, e as mudanças de fase distancie as amizades que construímos, sabendo que a alma não tem raízes (segundo Fernando Pessoa), fica com a gente onde quer que estejamos, a família que conquistamos.
Não foi com o drama que me inspirei, e sim com a poesia por trás de cada despedida. Fico imaginando onde cada um está agora, seguindo sua viagem, no próprio itinerário de suas vidas, atrás de seus objetivos e destinos. Eu por hora vou para a Argentina, mas dedico este post para a irmandade, que unida, porém independente reconhece mais do que nunca o poder de se deixar ir, descobrir, conhecer, agir, imaginar, sentir ... viajar.
Sarinha!
ResponderExcluirQue lindo post, linda estréia! Obrigada pela dedicatória! :)
Não poderia concordar mais com você. Incrível como algumas viagens podem mudar as nossas vidas!
Sucesso no seu intercâmbio e, como já lhe disse, que você volte cheia de boas histórias pra contar!
Viu que temos uma música de Up in the Air no nosso blog agora?
Beijos
Noooooossa,
ResponderExcluirchorei no meio da Mediagear!!
Boa viagem!!! E saiba que estaremos aqui te esperando qnd vc voltar!!!
hahahahah
ResponderExcluirthanks girls ;)
entao! fiquei mega surpreendida qdo comecou a tocar a musica do filme! q mega coincidencia.
adorei a nova playlist
bjos
tche, Saruls.
ResponderExcluiraproveita DEMAIS La Plata.
tomara que você seja contagiada por eles como eu fui, pela alegria, pelo carinho, pela dedicação e pela amizade.
e que você traga na sua bagagem (mais do que alfajores, três meses na argentina, muitas viagens a buenos aires, uma viagenzinha no uruguay e muitooo cafezinho na esquina depois do trabalho) a satisfação e o EU que você tá indo encontrar.
=)
beijos.
BOA VIAAAAAGEEEM.
Xú
Sara, boa viagem!!!!
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